Mudrā (Sânscrito, मुद्रा, literalmente “selo”; 印相 inzō em Japonês) é um termo que tem diversas conotações de acordo com o seu uso, significando gesto no Yoga, budismo e na dança indiana, um dos cinco ingredientes do ritual “panca-tattva” ou o brinco usado pela ordem kanphata.
Os mudras como gestos a cada dia são mais numerosos e se incorporando ao folclore e ao inconsciente coletivo de diversas civilizações e culturas.
Durante a meditação, seja em uma abordagem psicológica ou em uma abordagem esotérica/espiritual, é importante ter uma atenção com a postura do corpo, em especial nesse texto, a postura das mãos. As (ou “Os”) Mudras nada mais são do que posições das mãos durante o processo de meditação, onde cada posição, ou selo, representa um estado de concentração, ou uma “energia”, “área” que se queira ativar, energizar ou priorizar.
Usando uma abordagem psicológica, a Mudra ajuda a manter a concentração em uma área especifica, por exemplo, o Mudra do Ar, é comumente relacionado aos pensamentos, ideias etc., logo ao fazer essa posição de mãos, a concentração será mais nesse aspecto do que em outros, como por exemplo, área sentimental;
Usando uma abordagem esotérica ou espiritual, o Mudra seria como a chave de uma porta que você abre durante a meditação, onde todas as outras seriam fechadas, e apenas uma especifica seria usada. Alguns dizem que seria como uma frequência correta para sintonizar uma energia especifica do universo. A aplicação nessa abordagem irá variar de acordo com o seu credo.
Particularmente eu gosto de crer que as Mudras são selos que influenciam energias, semelhante a lua que influencia as mares do mar, e nos ajudam a nos concentrar em uma área especifica, dando foco ao que estamos querendo atingir em determinada meditação.
Alguns Mudras, usam referências a chacras. Uma explicação resumida sobre “chacras”, seria como se cada um fosse como uma porta no nosso corpo para uma determina energia, e em cada uma dessas “portas”, podem entrar ou sair um determinado tipo de energia: