As Sereias sempre foram um símbolo presente na cultura ocidental, talvez para mim da “geração anos 90”, graças a animações da Disney e outras empresas de entretenimento que sempre rechearam nossa imaginação com esse ser tão curioso da cultura pop. O engraçado é pensar por que sereias? Nem todos nós temos uma vivência da cultura do mar, raros as vezes que nos dispomos a “descer a serra” ou aqueles que vivem em cidades próximas ao litoral. Digo isso por que não temos por exemplo “homens leão”, “homem águia”, ou outros seres híbridos tão marcantes como a “mulher peixe” se firmou no nossos inconsciente. Temos o Lobisomem, porém ele é uma figura enfraquecida do nosso imaginário e está mais ligado a uma besta fera perigosa do que uma figura mágica “querida” como a sereia. Mesmo levando em conta que várias lendas das sereias contam o quão “perigoso” pode ser o encontro com tal ser.
É claro que eu não estão querendo dizer aqui, que tal ser exista na realidade, mas sim que esse símbolo existe mais em nosso inconsciente do que no consciente biologicamente falando. Por isso resolvi fazer uma pesquisa sobre as formas e variantes desse mistério (por mais incrível que pareça em várias fontes da internet autores afirmam que elas realmente existam, mas não dou crédito a isso).
Sereia ou Sirena é um figura da mitologia universal, presente em lendas que serviram para personificar aspectos do mar ou os perigos que ele representa. Quase todos os povos que dependiam do mar para se alimentar ou sobreviver, tinham alguma representação feminina que enfeitiça os homens até se afogarem. O mito das criaturas híbridas, representadas na mitologia grega, como um ser que continha o corpo de um pássaro e a delicadeza de uma mulher. Ao longo do tempo, transfiguram-se na Idade Média em mulheres metade peixe. É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daqueles que, mais tarde, foram classificados como sirênios.